Festival Primeiro Olhar, espetáculos para crianças de 0 a 5 anos

Um festival imperdível em Brasília para quem tem filhos pequenos. O Festival Primeiro Olhar é dedicado especialmente à primeira infância (0 a 5 anos) e está na 5a edição. Já fui em algumas edições com meus filhos e tivemos experiências super legais.

O evento acontece de 26 de agosto a 13 de setembro, com apresentações no Museu da República e no Sesc Gama, abertas ao público, e em creches públicas, hospitais e abrigos, exclusivas para suas plateias. Também serão realizadas oficinas de formação para educadores infantis e para grupos de pais e crianças com Lucilene Silva, educadora e pesquisadoras do folclore brasileiro, sobre elementos da cultura popular junto à infância.

O IV Festival Internacional de Artes Cênicas para a Primeira Infância faz parte do evento Cena Contemporânea com uma programação formada por seis espetáculos, sendo um francês e cinco brasileiros.  As sessões do festival promovem a integração da primeira infância à sociedade – oferecem um leque de criações artísticas de excelência, realizadas especificamente para que este público possa se relacionar com a arte e a cultura.

PROGRAMAÇÃO

  • 26 e 27 de agosto, às 11h e às 16h, no Museu Nacional

Oficina-espetáculo “Canções Tradicionais e Brincos”, com Lucilene Silva (SP)

  • 2 de setembro, às 11h e às 16h, no Museu Nacional

“Mon Jardin Secret”, com a Cie. Point du Jour (França)

  • 3 de setembro, às 11h e às 16h, no Museu Nacional

“Amana”, com a Cia. Psoas e Pssoinhas (DF)

  • 3 de setembro, às 11h e às 17h, no Sesc Gama

“Voa”, com o Coletivo Antônia (DF)

  • 5 de setembro, às 19h, no Museu Nacional

Mesa redonda: A arte e a primeira infância no DF

  • 7 de setembro, às 15h e às 17h, no Museu Nacional

“Terra”, com o Grupo Sobrevento (SP)

  • 9 e 10 de setembro, às 11h e às 16h, no Museu Nacional

“A Gruta da Garganta”, com a Cia. La Casa Incierta (DF/Espanha)

Sinopse dos espetáculos

Mon Jardin Secret”, com a Cie. Point du Jour (França)

Acompanhada da língua de signos, de palavras poéticas e de jogos de iluminação, Nicole Rechain cria um espaço povoado de gestações e nascimentos. A música, interpretada por Luciano Marques, colore esta criação com sensibilidade e elegância. Os cantos, acompanhados por instrumentos de percussão, constroem um momento de encanto. O espetáculo é apoiado pela Embaixada da Franca.

“Amana”, com a Cia. Psoas e Pssoinhas (DF)

Espetáculo de dança para e com bebês de zero a três anos. Dos princípios da Educação Somática na abordagem Body-Mind Centering (centrando corpo e mente), nasce a experimentação de movimentos a partir dos padrões neurocelulares básicos do desenvolvimento do bebê, da fase uterina até atingir um ano de idade. A pesquisa envolve o nosso aprendizado como seres vivos através do movimento, desde nossas células, considerando voz/som como parte deste corpo que vibra, e toque/afeto, como parte das memórias que nossos corpos carregam. Percebo meu corpo em ti e te percebo em mim. A técnica de contato improvisação também norteia o trabalho que se encerra com um convite à baby-jam, uma dança com os bebês.

“Voa”, com o Coletivo Antônia (DF)

O amor não deve ser exigente, caso contrário, perde as asas e não pode voar, torna-se enraizado na terra e fica muito mundano. Voa é uma livre adaptação do conto A menina e o pássaro encantado, de Rubem Alves. Foi escrita a seis mãos pelas atrizes Cirila Targuetta, Tatiana Bittar e pela diretora Rita de Almeida Castro, do coletivo artístico Teatro do Instante. Com a encenação, pretendem provocar na pequena plateia a exploração dos sentidos. Sons, cheiros e estímulos visuais constroem um mosaico de informações que cada criança apreende a seu tempo e escolha. Apresentações realizadas em colaboração com o Festival Cena Contemporânea.

“Terra”, com o Grupo Sobrevento (SP)

Uma mulher pisa na terra. Fazia tempo que não a sentia nos pés. Ao senti-la, lembra do carinho que dela brota. De lá, desenterra seus segredos, as coisas pequenas de que é feito o amor que cultivamos na terra. Inspirada na ideia de que as crianças costumam enterrar coisas que lhes são significativas, Sandra Vargas cria um texto que fala de memória, dos laços afetivos e do amor que está dentro de todos nós e que é a base de todo ser humano. Sandra Vargas, também atriz, apresenta-se na companhia de dois músicos que tocam, ao vivo, violão (William Guedes, diretor musical e compositor da trilha do espetáculo) e violoncelo (Denise Ferrari).

A Gruta da Garganta”, com a Cia. La Casa Incierta (DF/Espanha)

Idealizado pela companhia de teatro hispano-brasileira La Casa Incierta, A Gruta da Garganta é uma criação de teatro lírico que leva o espectador a uma aventura no interior do corpo humano para abordar, de maneira poética e onírica, o princípio da voz e do som. Essa trajetória, desde os primeiros balbucios até o domínio da comunicação verbal, é apresentada, tal qual uma ópera, com canto e música pelas atrizes Clarice Cardell e Aida Kellen. Dirigida por Carlos Laredo, a montagem é direcionada para crianças de zero a seis anos e busca instigar nesse jovem público o interesse pelo teatro lírico. Os pais que levarem seus filhos ao teatro estarão diante de uma reflexão sobre os mistérios da comunicação.

Mais informações em https://www.facebook.com/FestivalPrimeiroOlharDF/

Ingressos R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), à venda nas bilheterias, uma hora antes de cada sessão.

Classificação indicativa: Livre

 

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